Abstrai. (Atendendo um milhão de pedidos! rsrsrsrs)

Desisti de brigar, cansei de medir força, abusei ter que me impor.
Percebi que conversar quando ainda há jeito é legal, se não vale a pena, nem meus pensamentos ou lembranças terão mais aquilo ou aqueles que não contribuem com meu crescimento pessoal, profissional, sexual, psicológico ou humano. Se indispor por bobagem é burrice. Se importar com as "línguas de Matilde", idem. Descobri o gosto doce do perdão... o perdão é leve e deliciosamente doce.
Não virei santa, nem tenho pretensão. Acho que as putas são mais felizes as vezes... pelo menos acredito que divirtam-se beeem mais!!!
Quando me falavam ou eu procurava saber sobre perdão ouvia e lia sempre o mesmo cliché: "perdoar não é fácil, porém, a gente se sente muito melhor depois"
Considerei besteira, bobagem todo esse discurso por vários anos. E num é que é assim mesmo?
Perdoar não é amar quem lhe machucou, não é andar com braço enrolado no pescoço da criatura, muito menos lhe oferecer jantares. Perdoar é permitir que o outro tenha a chance de mudar, tenha a chance de se redimir, tenha a chance de ser feliz. Somos todos nós filhos de Deus. Cabe a Ele educar, não a nós! Quem de nós nunca feriu de morte alguém? Quem de nós nunca errou feio com alguém? Então se somos capazes de machucar, devemos ser capazes de pedir perdão, consequentemente, de perdoar também.
Se for algo que lhe machucou profundamente, viva sua dor, chore, grite e depois esqueça. O coração agradece e a qualidade de vida também. Seja produtivo.
Passar a vida procurando e se importando com alguém que só quer lhe atingir de alguma forma... ah vá ser feliz, meu bem! Não ligue para isso não... nem vale a pena, benhê!
ABSTRAAAAI!